arranjei um substituto pra mim
Mais vale um não certeiro que mimimi o ano inteiro.
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Hoje é um dia triste. Não porque seja o ultimo dia de um carnaval. Nem pelo fato de eu estar sozinho em casa há alguns dias.
Na verdade nunca estive sozinho. E a tristeza que sinto está relacionada a isso. Um dos seres que eu mais gostava morreu hoje. Um cão, de nome Dingo, que acompanhava a família ha 13 anos. Apesar dos remédios, seu coração estava fraco, sua despedida era uma questao de tempo. Não gosto de me referir a ele simplesmente como um cão, acho que a palavra amigo representa melhor o nosso elo.
(uma das vezes que eu tentei desenhar o meu amigo)
Já pressentia que o pior pudesse acontecer quando o levei ao veterinário hoje a tarde. Foi internado imediatamente. Voltei pra casa, ainda com esperanças de visitá-lo no dia seguinte. Mas isso não vai acontecer. Ele volta comigo amanhã para que eu lhe dê um mini enterro no quintal de casa.
O luto é algo estranho. Demora pra cair a ficha. A informação vem nos pequenos detalhes. Fui alimentar a outra cachorra que temos, quase coloquei ração em dois potes. Força do hábito. A imagem da cadela comendo com aquele pote de ração sobressalente ao lado foi o suficiente pra me fazer sentar à mesa e chorar feito uma criancinha.
Seria esse o preço de ter entes queridos, amigos, amores, apego? Uma despedida dolorosa e saudades? É amargo.
Apesar disso, penso que qualquer dor que eu esteja sentindo agora seja um preço pequeno. Custo irrisório por 13 anos de amizade verdadeira. Fosse um ano. Ainda valeria a pena.
A dor da despedida, no capítulo final, é um termômetro que nos mostra o quanto o meio da história valeu a pena. Muito drama para a morte de um cão? Senti o mesmo quando tinha 15 anos e perdi meu avô, outro grande amigo.
Penso que isso valha não só para situaçoes de luto, mas para qualquer despedida. Pequenos amores, grandes amores, todos têm o seu valor e a sua função. Se todos vamos sofrer no final, não faz sentido evitar o apego para fugir da dor. Não faz sentido ter uma vida vazia.
No momento estou muito triste, mas se o preço de conviver com entes queridos for uma despedida dolorosa e saudades, eu vou pagar sem pestanejar. Sempre. Fazendo as contas no final, até que é barato.
Arquivado em cotidiano pessoal
Cansou da sua playlist? Então prepare os seus fones e escute os melhores podcasts da podcastosfera brasileira.
Assuntos sérios, besteirol, nerds pessoas comuns e doutores, tem de tudo para todos os gostos.
Dá uma conferida:
Brainscience – http://www.brainsciencepodcast.com/
Tem médicos, biologos, psiquiatras e filósofos participam de discussões interessantíssimas sobre consciente, subconsciente e funcionamento geral do cérebro. .
Histórica – http://historica.com.br/category/podcast
Boas discussões sobres fatos históricos. Absorva por osmose aquilo que vc nao teve saco de aprender na escola.
Fronteiras da Ciência – http://frontdaciencia.ufrgs.br/
Doutores da UFRGS discutem paradigmas e paradoxos da ciência antiga e contemporânea. Nanotecnologia? Extraterrestres? 10% do cérebro?
Jurassicast – http://jurassicast.com.br/
Nerdões engraçados conversam sobre filmes clássicos das antigas e da sessão da tarde. Quase chorei no melodramático episódio do Rocky.
Rapaduracast – http://www.cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast/
Outro sobre cinema, mas com uma pegada mais voltada para os lançamentos.
Cidade Gamer – http://cidadegamer.com.br/category/podcast/
O mundo do entretenimento eletrônico interativo discutido por pessoas muito nerds.
Games on the rocks – http://arena.ig.com.br/especiais/
O mundo do entretenimento eletrônico interativo discutido por pessoas bebadas.
99 vidas – http://99vidas.net/
O mundo do entretenimento eletrônico interativo discutido por nostalgicos da locadora de games.
Cuiz cuiz cast – http://cuizcuiz.com/
O mundo do entretenimento eletrônico interativo discutido por pessoas que nao estudam a pauta.
Supercontrole – http://supercontrolepodcast.com.br/
O mundo do entretenimento eletrônico interativo com um toque colonial da serra gaúcha. AFUDÊ!
Radiofobia – http://radiofobia.com.br/
Assuntos aleatórios em um cast gravado ao vivo sem edição. Em um bar. Com o rabo. Versão Herbert Richers.
Nerdcast – http://jovemnerd.ig.com.br/categoria/nerdcast/
O mais pop dos podcasts. Aleatoriedades do mundo na visão de nerds megapopulares.
MRG – http://matandorobosgigantes.com/
Pautas nerds discutidas de uma forma mais descolada.
Anticast – http://www.anticast.com.br/
designers discutindo (REDUNDANTE, NÃO?).
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Orgulhosamente apresento a mesa de luz que eu construí no meu recesso. Trata-se de um produto com design muito bem resolvido, barato, leve e construído com pedaços de sucata. Permite que eu anime e fotografe os desenhos simultaneamente.
Cumprindo todas as funções que eu sempre desejei numa mesa de luz, tenho aqui a régua acme e o disco junto com o suporte de webcam para capturar os desenhos. Le ferramente definitive para a arte da animação.
Gastei apenas 200 reais. 110 no acrilico, 75 com a luminaria do topo e o resto com pregos, cola e parafusos.
2 compensados de 5 mm sustentam um disco de acrilico de 8 mm. Tive que pedir ajuda pro meu pai pra cortar redondo os compensados, pois não sei usar a serra sirico-tico.
Os pinos laterais da “régua” foram modelados em durepoxi, o pino central é um pedaço do cabo de uma colher de madeira da minha mãe. A colher dela agora “sumiu” mas graças a deus ela não entra na internet. Furos no acrílico empapados de super bonder seguram os pinos.
A armação de metal que sustenta a mesa nada mais é que a grade do forno de um fogão velho com as hastes do meio arrancadas.
Pedaços de tranca estilo tramela serviram para fixar o suporte de metal na madeira.
Uma webcam normal presa num suporte de luminária faz a captura dos desenhos.
Barbantes seguram as duas partes, deixando a estrutura em pé. Optei por essa solução para deixar a mesa leve. Funcionou muito bem.
É muito legal construir as coisas em vez de sair correndo comprar. Dá prazer ver algo projetado e depois pronto. Me diverti fazendo isso e economizei 170 reais.
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